quinta-feira, 9 de abril de 2009

O segundo conceito

Experiências de vida me levaram a pensar isso. O momento de comtemplação. Eu me auto-intitulo filósofo, basicamente por um motivo: todo conceito da psicologia tem como base a filosofia. Teorias do entendimento do pensamento é que são inovadores, permitem transformação. Somos transformos. Bichos meio água meio lixo. Agora por exemplo é minha paranóia que me atrapalha. É difícil ir com calma quando há tanto a ser escrito. Preciso trabalhar isso.
Bom, em suma, estou desenvolvendo um projeto de mestrado, que ainda não sei se vai pra frente, mas se for, vai ter proporções grandíssimas para o desenvolvimento científico, que de certa, forma vai atingir em cheio a população, em alguma instânica.
Continua...

domingo, 5 de abril de 2009

Gift

Gift, porque agora já é um conceito, mas o amor nunca será.

sábado, 4 de abril de 2009

1° Conceito

Ah, o ócio, que me permite divagar, que me permite ser eu.
Tinha me esquecido de muitas coisas de minha própria teoria, mas os tempos mudaram, os céus se abriram e agora me vem a lembrança como se nem existissem ideias anteriores. Então resolvi que tenho que falar muitas coisa, explicar tantas outras e vou começar a fazer isso.
Para que eu mesmo pudesse me fazer entender, resolvi que vou escrever como se fosse conceitos.

Uma coisa importante que eu tenho que falar é que eu tenho um ego inflado em relação a este tema, tanto que acredito que eu sou o único filosofo genuíno desde Deleuze. Tá certo que eu não conheço mais nada depois dele, mas prefiro não conhecer, pra continuar achando que o que eu penso é original, e acredito que seja.
Meu affair com a filosofia nasceu nos primórdios da minha juventude, onde os amigos se reuniam pra dormir na casa de alguém e pensar nas grandes questões do universo. Quase todos nos achamos geniais hoje. Quem sabe até os trinta não estamos internados em uma clínica falando sobre invasão alienígena.
Quando entrei pra faculdade, achei que tinha um pensamento foda, que poucos pensavam como eu e blá blá blá. E numa das primeiras aulas de filosofia, logo no primeiro ano eu descobri que pensava muito parecido com Platão e sua galerinha grega. Foi minha primeira decepção, saber que um cara pensava coisas exatamente como eu, só que fazia isso dois mil anos antes de mim. Fiquei revoltado, como era possivel um cara pensar as mesmas coisas que eu, só que dois mil anos antes? Resolvi que não podia parar, eu tinha que alcançar a originalidade.
Mais tarde, fui pensando igual outras pessoas, sempre sozinho, sempre tentando alcançar algo novo. Até que mais ou menos dois anos atrás eu consegui.
Desde os quinze eu dizia que sou deus. Eu sou mesmo. Faz parte da minha filosofia.
Vamos pensar assim, da seguinte maneira: Amar a deus acima de todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo.
Quem é deus? Eu sou deus. Então quem eu devo amar acima de todas as coisas? Eu.
Simples, um tanto quanto narcisista, mas aí vem a segunda parte. E o próximo, como eu devo amá-lo? Como se ele fosse eu. O que eu sou? Deus. O que ele é? Como eu, ele é deus também.
Conseguiram entender? Eu sou deus, e devo me amar acima de tudo, e ao próximo, como um igual, como eu, como deus.
Isso tudo, é um dos primeiros passos para que possa ser compreensível a minha forma de pensamento. Não sei qual vai ser o nome desse conceito, mas o primeiro que eu quero falar é outro, que eu vou chamar de "gift". Do que exatamente se trata o conceito de gift, tem relação com o significado da palavra, presente, dádiva. E o presente, a dádiva, é o amor.
Então, o conceito de gift é o seguinte: O amor, á uma dádiva, que recebemos e passamos adiante.
Falei sobre justiça divina esse dias com alguém, não me lembro exatamente o porque. Mas eu não acredito nisso, por que eu não acredito nesse deus. Esse aí, tão cheio de coisas estranhas. O meu deus, é aquele que vai além de mim, porque eu sou deus, eu sou o meu deus, mas aquilo tudo que eu falei antes, e essa coisa toda de ser deus é muito mais complexo. É preciso entender o meu conceito de vida, o meu conceito de consciencia, pra que se possa ter noção da dimensão total que está por vir. Em suma, o gift, é algo que vem de deus. Mas não deus no sentindo de divindade, mas sim no sentido de acaso. Deus é as engrenagens do universo, o acaso que fez com que tudo exista e o amor, é algo, uma dádiva, um presente, que vem dessa visão de deus, que nasce no caminho, que tropeçamos sem querer. É uma forma de tocarmos a dimensão do todo, é um meio de sermos deuses. Exatamente por isso que não hã como você ser um deus como eu autoproclamo, sem o amor.
Ao longo de toda a nossa vida nos deparamos com o amor, e sempre tentamos entender isso que tanto nos atinge. Mas aqui eu vou contar algo a vocês todos, o amor é algo que em nossa natureza humana não temos a capacidade de compreender em sua totalidade. O amor é muito mais que isso vemos, sentimos, tocamos e experenciamos em nossa forma de vida tão tímida. Deus não é o amor, deus é o amar.

Gift, o primeiro conceito. Isso sim é filosofia.