sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O conceito de amor

Quão conceitual é o amor?
Hoje em dia tá na moda falarem por aí sobre esse lance de algo ser conceitual e tals. Olha só que interessante, até rima. Qualquer coisa que você diga, que tenha um monte de baboseiras ditas por trás e façam aquilo que você disse primeiro parecer muito mais foda é conceito. Eu tinha uma banda, e a idéia do primeiro cd que a gente queria gravar era que em todas as musicas a gente iria sempre falar de dois personagens. Muito tempo depois a gente descobriu que esse primeiro cd era conceitual. Nunca chegamos a gravar, mas até hoje existe o conceito dele.
Hoje me peguei pensando no amor, talvez tentando conceituá-lo, como muitos já tentaram, inclusive eu em outros devaneios. Cheguei a conclusão que o amor não é conceitual. Isso mesmo, pasmem: O Amor NÃO é conceitual. O amor está muito acima de qualquer conceito, muito acima de qualquer tentativa de conceito. Acima da razão, acima da emoção. O amor é inexplicavel, inatingivel. O amor é supremo. O amor, como diria meus queridos amigos tribalistas, é feio. O amor.


Isso sim é filosofia.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Passe em casa

Voam passáros e aviões, e na rua os caminhões.
Tese, antítese e síntese, famosa dialética. A verdade é dialética?
Eu acredito que existe um principio básico pras coisas, baseada na santíssima trindade. É como se tudo tivesse a sua santíssima trindade que dar ordem ou caos as coisas. Como se a tese fosse o ying, a antítese o yang e aquelas bolinhas dentro de cada uma fosse a síntese. Como se aquela imagem fosse uma foto de uma roda em movimento. Id, ego e supergo é a santíssima trindade da psicanalise. Sexo, drogas e rock'n roll é outra. Então os pensamentos voaram. Passe em casa.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Os passáros

E então vieram passáros de pensamento e esclareceram as curvas no caminho do vento. E estes passáros se autoproclamavam livres, e seus nomes eram feitos línguas. Nenhuma das línguas eram decifráveis, pois todas eram própria de cada ave esvoaçante solta no ar. E inumeras foram as vezes que tentamos acompanhar sua trajetória, todas em vão. Um dia enfim, as avistamos pousar na linha do horizonte. Ao longe ainda ouviamos seu canto e percebemos que daquele dia em diante, nada seria como antes, pois naquele momento o voo estava interrompido, mesmo que por um breve instante. O que ouviamos com certeza trazia uma mensagem, mas era tão diferente que resolvemos interpretar a nossa própria maneira, disso descobrimos os nomes das aves.
Vou continuar, mas agora tenho que dormir. Pretendo sonhar, mas isso não é de minha alçada. Espero acordar vivo. Os dias que eu acordo morto, costumam ser um saco. Tanta morte, tanta morte. Alguns devem pensar: "Quem é esse Schopenhauer aí"
Não é ninguem, é só um cara que se intitula filósofo de verdade.
Voa.
Voa.


Isso sim é filosofia!