terça-feira, 4 de novembro de 2008

Os passáros

E então vieram passáros de pensamento e esclareceram as curvas no caminho do vento. E estes passáros se autoproclamavam livres, e seus nomes eram feitos línguas. Nenhuma das línguas eram decifráveis, pois todas eram própria de cada ave esvoaçante solta no ar. E inumeras foram as vezes que tentamos acompanhar sua trajetória, todas em vão. Um dia enfim, as avistamos pousar na linha do horizonte. Ao longe ainda ouviamos seu canto e percebemos que daquele dia em diante, nada seria como antes, pois naquele momento o voo estava interrompido, mesmo que por um breve instante. O que ouviamos com certeza trazia uma mensagem, mas era tão diferente que resolvemos interpretar a nossa própria maneira, disso descobrimos os nomes das aves.
Vou continuar, mas agora tenho que dormir. Pretendo sonhar, mas isso não é de minha alçada. Espero acordar vivo. Os dias que eu acordo morto, costumam ser um saco. Tanta morte, tanta morte. Alguns devem pensar: "Quem é esse Schopenhauer aí"
Não é ninguem, é só um cara que se intitula filósofo de verdade.
Voa.
Voa.


Isso sim é filosofia!

Nenhum comentário: