sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O conceito de amor

Quão conceitual é o amor?
Hoje em dia tá na moda falarem por aí sobre esse lance de algo ser conceitual e tals. Olha só que interessante, até rima. Qualquer coisa que você diga, que tenha um monte de baboseiras ditas por trás e façam aquilo que você disse primeiro parecer muito mais foda é conceito. Eu tinha uma banda, e a idéia do primeiro cd que a gente queria gravar era que em todas as musicas a gente iria sempre falar de dois personagens. Muito tempo depois a gente descobriu que esse primeiro cd era conceitual. Nunca chegamos a gravar, mas até hoje existe o conceito dele.
Hoje me peguei pensando no amor, talvez tentando conceituá-lo, como muitos já tentaram, inclusive eu em outros devaneios. Cheguei a conclusão que o amor não é conceitual. Isso mesmo, pasmem: O Amor NÃO é conceitual. O amor está muito acima de qualquer conceito, muito acima de qualquer tentativa de conceito. Acima da razão, acima da emoção. O amor é inexplicavel, inatingivel. O amor é supremo. O amor, como diria meus queridos amigos tribalistas, é feio. O amor.


Isso sim é filosofia.

2 comentários:

Renan V. J. de Oliveira disse...

O amor é Deus. O amor é sentido.

João Paulo disse...

Nunca botei fé que se podia conceituar o AMOR!